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Artista do DF denuncia que xamã russa tem ligação com seita de exploração

  • fionalyon
  • Nov 15, 2015
  • 3 min read

O artista plástico Pedro Sangeon, 35 anos, criador do personagem Gurulino, e a mulher dele, Fiona Lyon, 37, divulgaram, por meio de um grupo fechado em uma rede social, um relato alertando amigos contra a sacerdotisa xamã que se identifica como Mahasidda Nayada. Ela esteve em Brasília ministrando uma série de palestras há duas semanas. Segundo o casal, Nayada é uma das três líderes da The International Community of Women for Healthy Lifestyle (Daoin), que teria ligações com o grupo denominado originalmente de Ashram Shambala, fundado por Konstantin Rudnev — preso em 2009 e condenado em 2013 a 11 anos de prisão por violação de direitos humanos e abuso sexual. O Correio ouviu uma terceira pessoa, servidora pública, também moradora de Brasília, que reforça a ligação entre Nayada e esse grupo.

Pedro e Fiona foram alunos e trabalharam para a organização entre 2006 e 2011. Hoje, afirmam que Nayada é o braço direito de uma seita que manipula ensinamentos sobre xamanismo, ioga, meditação, tantra. Após saber que ela viria a Brasília, o casal protocolou denúncia no Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Além disso, reuniu, em um dossiê, informações publicadas em sites internacionais sobre a atuação do grupo, e procurou a Polícia Federal. Por enquanto, não há investigação formal contra a xamã nem contra o grupo em que ela atua. “Depois que Konstantin foi preso, em 2009, Nayada e outras duas mulheres permaneceram devotas dele. Ele é tratado como Jesus Cristo, um homem injustiçado. A Nayada tem a missão de espalhar essa organização, que funciona como uma estrutura piramidal”, diz Pedro, que procurou também o Correio — onde publica semanalmente tirinhas do Gurulino —após o jornal trazer uma reportagem sobre a xamã. O artista e a mulher dele dizem ter abandonado o grupo quando perceberam que muitas das informações repassadas eram “fraudulentas” e que eles “eram explorados pela organização”. Segundo o casal, nomes, história pessoal, formação dela, “tudo é falso”. Ainda de acordo com Pedro e Fiona, a xamã que veio a Brasília usa outros nomes, como Meisterin Nayada, Anna Dar e Anna Give. Ela seria de origem ucraniana e se chamaria Maksimova Natalia Sergeevna, afirmam os brasilienses. O uso de diversos nomes seria justificado por uma ascensão espiritual. “Nosso intuito não é nem acusar. Achamos, inclusive, que Nayada é uma vítima. Mas queremos alertar para que outras pessoas não percam anos da vida, como nós perdemos. Como toda seita, eles fazem uma lavagem cerebral”, alega Pedro.

Ele foi para a Rússia fazer o curso proposto pela organização no segundo semestre de 2005. A mulher dele, natural de Barcelona (Espanha), desembarcou em Moscou um semestre depois, em 2006, com o mesmo intuito. Segundo Fiona, durante o processo, o casal foi convencido de que, para evoluir no caminho espiritual, deveria ficar separado. Por dois anos, seguiram a filosofia do grupo em “buscar a superioridade espiritual e se afastar da família biológica”. Ela afirma ainda que, se não recrutasse novos seguidores, era ameaçada a ficar sem comida ou podia ser acordada de madrugada fazendo séries de flexões. Declara ainda ter passado por rituais com gurus e mestres, aos quais hoje classifica como situações de abuso sexual. Troca de nomes Segundo Pedro, só para entrar no seminário, era preciso pagar 3 mil euros. “A organização funciona como uma pirâmide, onde os que estão no topo têm braços para fazer o esquema funcionar. Eles convencem as pessoas pelo emocional e a cobrança é tanta que quem se dedica menos é considerado pouco espiritual ou capacitado”, detalha. O grupo, originalmente chamado Ashram Shambala, também teria recebido outras denominações. “A organização é a mesma desde 1989, quando foi criada. Esse homem (Konstantin Rudnev) se autoproclamou guru usando técnicas tradicionais como ioga e meditação. O grupo trabalha com a parapsicologia e estuda métodos de como criar um exército espiritual”, denuncia Pedro. O casal ressaltou, nos relatos aos amigos no Facebook, ainda acreditar na força das terapias, na medicina natural, no xamanismo, na meditação, no ioga e que tudo isso compõe a base dos ensinamentos de Nayada. O grande problema, segundo ele, é a manipulação e o abuso psicológico dos seguidores.

Em um fórum de mensagens na internet sobre o Ashram Shambala, um homem publicou um texto sobre a organização, em 19 de outubro. “Mesmo antes da proibição, eles já eram bem conhecidos por sempre agir secretamente em abrigo e com muitos nomes diferentes. Ex-membros têm descrito que enganar o público ‘estúpido’ é ainda parte da sua doutrina”, diz o relato. O autor do texto afirma que dinheiro era o foco central do grupo: “Eu li sobre casos documentados onde os homens jovens interessados foram mandados embora simplesmente porque eles não tinham valores para oferecer”.


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Esta mulher é obviamente uma charlatã e mentirosa. Não acreditem nela! Para todas as mulheres que buscarem a minha ajuda ofereço o apoio e posso mostrar um caminho verdadeiro do sagrado feminino! Entre em contato comigo e encontre a sua felicidade.


 
 
 

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